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Educação à distância (EAD) e empreendedorismo: como se relacionam atualmente?

Nossas discussões aqui no blog vêm sido pautadas, há algum tempo, em questões relacionadas à educação à distância (EAD) e ao empreendedorismo, pensando em como estas duas discussões conversam e o que pode ser criado a partir delas e transformado em um novo modelo de negócio. Sobre isso, conversamos com o Head do Nexus – o Hub de Inovação do Parque Tecnológico de São José dos Campos – Alexandre Barros. Uma conversa rápida, mas cheia de insights para estimular a criatividade aliada à tecnologia. Confira a entrevista!




Zan: Como você vê o empreendedorismo agindo em novos modelos de negócio na área de Educação à Distância?


Alexandre: Eu acho que a grande mudança em todas as áreas, com o advento da internet e das tecnologias digitais é que muitas coisas estão se transformando. Então, hoje, o nosso meio de se comunicar já mudou e eu acho que, com certeza, o setor acadêmico e de ensino não fica de fora. A gente está percebendo que teve uma grande tendência de transformar o ensino em 100% EAD e hoje a gente já percebe uma tendência de uma volta para o presencial, um modelo híbrido, que faz um mix entre as aulas EAD e o tempo em sala de aula. Eu acredito que esse modelo híbrido é uma grande ideia de modelo de negócio nessa área.


Zan: E na área de formação continuada, como você acredita que o EAD pode ser útil?


Alexandre: O ensino continuado de profissionais está com um desafio muito grande porque, talvez, muitas profissões que estão se formando logo já não existam mais. As coisas estão muito dinâmicas. Então eu acredito que pegar um nicho, como no caso das startups, que são empresas digitais e extremamente ágeis e que muitas vezes precisam de mão de obra específica, é interessante porque você pode ensinar técnicas para formar esses novos profissionais. É um belo nicho de mercado. Formar profissionais para trabalhar em startups pode ser um bom caminho porque os modelos de emprego mudaram muito. Aquele modelo CLT, de indústria, fábrica, já não é maioria e, infelizmente, ainda é para esse tipo de mercado que formamos os profissionais. Agora, a demanda mudou!


Zan: Como você enxerga essas mudanças em sala de aula?


Alexandre: Antes tínhamos os alunos muito mais passivos, absorvendo conteúdo do power point e do professor falando na frente da sala de aula. Hoje, temos que ter metodologias muito mais ativas, rodas de conversa que estimulam a participação dos alunos. Precisamos entender quais são as competências que esses novos profissionais precisam ter e trabalhar com a dinâmica, trazendo o aluno para o protagonismo do ensino.


Empreender e ensinar são duas práticas que, relacionadas, estão rodeadas de oportunidades. O que você pensa sobre Educação à Distância? Queremos saber sua opinião. Entre em contato com a gente!

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