Ainda que o trabalho de Assessoria de imprensa seja uma atividade muito dinâmica, que responde a demandas da mídia e, muitas vezes, apaga incêndios e contorna crises, na verdade, a ação de assessoria de imprensa das organizações está na maior parte do tempo ligada à estratégia de comunicação.
Para entender isso, é importante olhar para o assessor de imprensa como um profissional estrategista, que não está ligado apenas a sua capacidade de entendimento dos mecanismos midiáticos, mas especialmente, capaz de de fazer a “leitura da realidade social” e pensar em o que em como dizer e em qual momento.
No ótimo artigo “Imprensa e Organizações”, do Armando medeiros Farias, ele sugere três elementos essenciais para pensar a assessoria no contexto estratégico: a capacidade de pensamento estratégico, a junção desse pensamento com a "parafernália tecnomidiática”, e, por fim, a existência crescente de conteúdo dispersos em diferentes mídias.
Esses três elementos eu traduziria da seguinte forma: uma assessoria de imprensa precisa pensar a médio e longo prazo os temas sociais que tangenciam e influenciam a marca, acompanhar esses temas em todos os espaços midiáticos e antecipar tendências, e acompanhar, por consequência, a conversa fora das mídias tradicionais, nas redes sociais e outros espaços de produção de conteúdo.
É por isso que eu gosto de explicar aos clientes Zan que quando assumimos uma ação de assessoria de imprensa da marca na verdade estamos trabalhando em uma estratégia 360º e que está marcada principalmente pela antecipação do futuro. Nós olhamos para a marca hoje e criamos oportunidades hoje, mas estamos sempre de olho no amanhã. É como garantimos o “hoje” do futuro.
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